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A mostrar mensagens de agosto, 2006

EXERCÍCIOS MILITARES NO IRÃO

As Forças Armadas do Irão iniciaram dia 19 uma série de exercícios militares no terreno a fim de manter o seu estado de preparação para o combate. Os referidos "jogos de guerra" foram efectuados com fogos reais, envolveram meios aéreos e deslocações de tropa combatente no terreno. As fotos destes exercícios são mostradas pela agência iraniana MEHR . Termina no fim de Agosto o prazo imposto ao Irão para submeter-se às exigências de proibição do enriquecimento de urânio.

As armas utilizadas e os alvos atingidos pelos bombardeamentos israelitas

Os mapas do Líbano indicam a quantidade de munições utilizadas sobre os alvos, e que partes da infraestrutura foram destruídas pelos ataques militares israelitas. Estes mapas são de fontes oficiais libanesas. Estes dados foram examinados pelo Dr. Douglas Rocke, especialista em munições DU (depleted uranium, urânio empobrecido), e por Leuren Moret, geocientista, tendo como foco específico a difusão da radiação do urânio empobrecido resultante dos ataques israelitas sobre alvos civis em áreas densamente populosas. Foram usados os seguintes tipos de munição pelas forças israelitas: - Bombas cluster (de estilhaçamento ou fragmentaçāo) - Bombas de urânio empobrecido (enfraquecido) – incluindo uma encomenda de Israel aos EUA durante a guerra de mais de 100 GBU-28 5000 lb. - Bombas com ogivas de urânio empobrecido (enfraquecido) - Munições para tanques de 105 mm e 120 mm com urânio empobrecido [informação do major Doug Rokke, que as viu nos noticiários] - Mísseis (provavelmente DU) - Ar

Mansão para Joaquim Chissano faz levantar 13 cadáveres Das campas da «Praia dos Amores» na Catembe

Já está em curso o processo para a construção da famosa mansão destinada ao antigo presidente da República, Joaquim Alberto Chissano, na Catembe, distrito urbano n.º1 do Município de Maputo, na margem sul da Baía. Durante o último fim-de-semana as autoridades dirigiram a cerimónia de exumação de campas num cemitério local situado dentro do terreno onde será erguida a mansão, na zona conhecida por «Praia dos Amores», com vista para o Palácio da Ponta Vermelha na margem Norte, antiga residência oficial do chefe de Estado, onde Chissano passou 18 anos da sua vida. O «Canal de Moçambique» esteve no local. Ao todo foram treze as campas exumadas. Cerimónias tradicionais de apaziguamento dos espíritos – ritual que consiste no sacrifício de animais acompanhado por oferta de vinho – foram observadas na circunstância. O ritual As autoridades fizeram a entrega, no local, de vinho, frangos e uma vaca às famílias presentes dos defuntos exumados. O vinho branco e os frangos foram entregues, às famíl

Revolução no Sistema solar! Plutão é desclassificado e sistema solar fica só com oito planetas

A definição de planeta a adoptar pela União Astronómica Internacional (IAU) reduzirá de nove para oito o número de planetas do Sistema Solar, alterando a categoria de Plutão provavelmente para "planeta anão". Esta informação foi avançada hoje à agência espanhola Efe pelo porta-voz do observatório nacional de astronomia do Japão e membro do "Comité da IAU para a definição de um Planeta", Junachi Watanabe. "O Sistema solar terá oito planetas e pelo menos dois planetas anões", assegurou Junachi Watanabe, embora sem adiantar qual será a definição de planeta, a ser votada quinta-feira pela Assembleia-geral da IAU, que decorre em Praga até sexta-feira. "Hoje [quinta-feira] será dada a conhecer uma nova definição do que é um planeta", disse o especialista, assegurando que "Plutão foi excluído". Junachi Watanabe explicou que a IAU, o árbitro da nomenclatura espacial desde a sua fundação em 1919, afastou a proposta mais discutida até agora, a d

George Galloway lanca-se em defesa do povo Libanes

O que se segue é uma entrevista de George Galloway, deputado britânico e líder partidario, sobre a situaçao no Líbano. Dada a lucidez dos seus argumentos, e porque ele se encontra na mesma linha (pela emancipaçao do povo palestiniano, da mesma forma que os norte americanos estao com os israelitas), urge ler esta fascinante forma de pensar e ver a situacao libanesa. Para os que disporem de som, vide o video (em inglês) neste link : A todos, um bom proveito Jornalista: O homem que temos hoje connosco não tem por hábito guardar as suas opiniões para si próprio. Opôs-se com determinação à invasão do Iraque e actualmente defende que o ataque do Hezbollah contra Israel se justifica; o deputado do Respect (um partido político) de Bethnal Green (Londres) está connosco no nosso estúdio no centro de Londres. Boa noite… ou aliás, bom dia Sr. Galloway. Como é que justifica o seu apoio ao Hezbollah e ao seu líder, Cheikh Hassan Nasrallah? Deputado Galloway : Que disparate! Que absurdo! Que maneira

Convite de Patrício Langa aos sociólogos moçambicanos. Para ler e Divulgar

Dado o interesse público de que o documento a seguir se reveste, decidi re-publicá-lo para que os leitores do meu blog também tenham a oportunidade de ler, aderir e difundir a mensagem. Trata-se do convite do Dr. Patrício Langa aos sociólogos moçambicanos (podem também ser historiadores e antropólogos, ou doutras áreas das ciências sociais) para derirem a sua iniciativa (que é bastante boa). A seguir, ei-lo, tal e qual está no blog do Professor Carlos Serra Convite de Patrício Langa aos sociólogos moçambicanos Caro CS Ainda sobre o Congresso Internacional de Sociologia (ISA). O meu aspirante ‘espírito’ cartesiano e sociológico sempre me levou a colocar a possibilidade de um problema na Net estar por detrás do não aparecimento do que “postei”. Por isso fique tranquilo C.S. Permita-me, CS, usar o seu espaço para me dirigir aos sociólogos moçambicanos. Há mais gente interessada no desenvolvimento da - “nossa” - sociologia em Moçambique. Durante o congresso tive o previlêgio e a oportunid

Relatorio apresentado amanha na Presidencia da Republica de Mocambique

Vai amanha pelas 07.30 ser apresentado o Relatorio do Projecto Ferias Desenvolvendo o Distrito , na Presidencia da Republica. A AEFUM estara la em peso para, apos ter levado a cabo um projecto daqueles, tenciona continuar com estas e outras actividades. Na semana antepassada, a AEFUM aprovou os seus estatutos e regulamentos devidos. O caminho agora esta em procurar legalizar a Associacao junto do Ministerio da Justica. Falta pouco. Parabens a AEFUM!

A Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU:Porque nenhum libanês deveria aceitá-la?

Eis aqui o texto da minuta de resolução do Conselho de Segurança da ONU (CSONU): "Exprimindo sua absoluta preocupação com a contínua escalada das hostilidades no Líbano e em Israel desde o ataque do Hezbollah a Israel em 12 de Julho de 2006, o qual já provocou centenas de mortos e feridos em ambos os lados, danos extensos à infraestrutura civil e centenas de milhares de pessoas deslocadas internamente". Este parágrafo lança a culpa claramente sobre o Hezbollah pela guerra israelense de agressão. E perceba-se que as "centenas de mortos e feridos de ambos os lados". é dissimuladamente atribuída à a captura pelo Hezbollah dos dois soldados israelenses. Ambos os lados é sempre trazido à tona quando o registo israelense de assassínio e terrorismo está a ser encoberto por uma agência internacional sob a pressão dos EUA a fim de absolver Israel. E perceba-se que a identificação das vítimas, e a destruição do Líbano por Israel não é identificada pelo nome: de forma a implic

MISÉRIA DE JORNALISMO

Os media ditos "de referência" gastaram rios de tinta com as "ameaças terroristas" em Londres. Mas houve uma palavra que faltou sistematicamente ao falar delas. Foi a palavra " alegadas ". Ninguém a mencionou nas notícias dos tais conspiradores que utilizariam líquidos para explodir aviões. Ao omiti-la os jornalistas deixaram de preencher a sua função informativa, de distanciar-se do acontecimento que relataram: passaram a ser meros porta-vozes do poder. Tornaram-se assim endossantes de Blair & Bush. O servilismo degrada a profissão de jornalista.

'Entre O Mar e a terra'. Novo Livro do Professor Rafael da Conceicao. Comentarios de Joao Nobre, Antropologo e Docente da UP - Maputo

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  Entre o mar e a terra: Situações identitárias no Norte de Moçambique “Entre o mar e a terra: Situações identitárias no Norte de Moçambique” é o título do livro de Rafael da Conceição, com prefácio de Carlos Serra e posfácio de João Paulo Borges Coelho, a ser publicado pela PROMÉDIA no dia 17 do mês corrente às 18 horas, no Centro de Estudos Brasileiros. No prefácio do livro, Carlos Serra afirma que é “entre o mar e a terra [que] se localiza geográfica e simbolicamente este belo livro”. Sou, então, tentado a posicionar a escrita deste livro nas margens, na liminaridade entre uma escrita académica, e uma escrita que propõe reivindicação de cidadania e manifestação de diversidade cultural e identitária. Rafael da Conceição escreve sobre identidade, no seu sentido processual, como “um conjunto de formas de ser, de se pensar e de ser pensado”. Identidade construída e negociada nos contextos onde se desenrolam os processos de resistência ao Estado-Nação observados, descritos e interpretado
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  Crianças de Israel escrevem mensagens sobre munições de artilharia pesada em Kiryat Shmona, próximo à fronteira libanesa. Munições que irão assassinar outras crianças, do lado de lá da fronteira. Nem a juventude hitleriana conseguira imaginar tal perversidade. 

Declaração de intelectuais sobre a Palestina e o Líbano

Por Arundhati Roy, Tariq Ali, Noam Chomsky, Eduardo Galeano, Howard Zinn, Ken Loach, John Berger. O que se segue é um documento escrito por figures eminentes do Mundo, contra a Guerra no Líbano e na Palestina. Dada a sua relevância e utilidade, republico-a para a sua difusão. O assalto israelense apoiado pelos EUA ao Líbano deixou o país paralisado, a arder e colérico. O massacre em Qana e a perda de vidas não é simplesmente "desproporcionada". Trata-se, de acordo com o direito internacional em vigor, de um crime de guerra. A deliberada e sistemática destruição da infraestrutura social do Líbano pela força aérea israelense também foi um crime de guerra, concebido para reduzir aquele país ao status de um protectorado israelense-americano. Esta tentativa foi contraproducente, enquanto os povos de todo o mundo observavam horrorizados. No próprio Líbano, 87 por cento da população agora apoia a resistência do Hezbollah, incluindo 80 por cento de cristãos e druzos e 89 por cento de

Regras básicas para escrever acerca do Médio Oriente nos media "de referência"

Contribuição para Desmascarar e ou Iluminar os desatentos Regra nº 1: No Médio Oriente são sempre os árabes que atacam primeiro, e é sempre Israel que se defende. Isto é chamado "retaliação". Regra nº 2: Aos árabes, quer sejam palestinos ou libaneses, não é permitido matar israelias. Isto é chamado "terrorismo". Regra nº 3: Israel tem o direito de matar os civis árabes. Isto é chamado "auto-defesa" ou, nestes últimos dias, "dano colateral". Regra nº 4: Quando Israel mata demasiados civis, o mundo ocidental apela à contenção. Isto é chamado "reacção da comunidade internacional". Regra nº 5: Os palestinos e os libaneses não têm o direito de capturar militares israelenses, nem mesmo um número limitado, nem mesmo 1 ou 2. Regra nº 6: Israel tem o direito de capturar quantos palestinos quiser (palestinos: cerca de 10 mil até à data, 300 dos quais são crianças; libaneses: cerca de 1000 até à data, sendo retidos sem processo). Não há limite nem

A Fabricação do Medo

A fabricação do medo, para criar estados de espírito colectivos que justifiquem medidas repressivas, parece ter-se tornado um sistema. Agora é o Reino Unido do sr. Blair que anuncia nebulosas "ameaças terroristas" contra aviões, tentando gerar de pânico. O que estarão eles a preparar? Nos EUA, o 11 de Setembro de 2001 serviu para fazer aprovar a toque de caixa a "Patriot Law" que estava redigida há muito e implicou uma profunda alteração no regime estadunidense. Direitos, liberdades e garantias desfrutadas pelos cidadãos americanos foram pura e simplesmente eliminadas. Não embarcar nas histerias colectivas promovidas na primeira página dos Jornais e nos medias ditos "de referência" é um dever de lucidez. Não se deve esquecer que o governo do sr. Blair não merece credibilidade; que a sua polícia assassinou a sangue frio um emigrante brasileiro no ano passado; que eles pretendem deliberadamente criar um clima anti-árabe no momento em que cometem barbaridades

Como os media cobrem Israel?

Se a sua fonte de notícias é apenas a televisão, você não terá nenhuma ideia das raízes do conflito do Médio Oriente, ou que os palestinos são vítimas de uma ocupação militar ilegal. Em Maio, o Glasgow University Media Group, notável pela sua análise pioneira dos media, publicou um estudo das reportagens do conflito israelp-palestiniano. Ele deveria ser uma leitura obrigatória nas salas de redacção e nas escolas de comunicação. A investigação mostrou que a falta de entendimento do público em relação ao conflito e suas origens foi preparada pelos relatos noticiosos, especialmente da televisão. Aos espectadores, afirma o estudo, raramente lhes é dito que os palestinianos são vítimas de uma ocupação militar ilegal. A expressão "territórios ocupados" quase nunca é explicada. Na verdade, apenas 9 por cento dos jovens entrevistados sabiam que os israelitas eram os ocupantes que os "colonizadores" ("settlers") eram israelitas. A utilização selectiva da linguagem
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