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A mostrar mensagens de novembro, 2015

Aprender de Angola? Que lições?

O Presidente da República está em Angola e uma das coisas de que gostou foi ter notado que os partidos políticos não têm militares ou forças armadas. Gostou tanto ao ponto de sugerir que os deputados moçambicanos explorassem a experiência angolana. Quando os moçambicanos falam ou ouvem falar da “solução angolana” pensam na morte de Jonas Savimbi, em Fevereiro de 2002. Esta morte coincidiu com fim das hostilidades entre a UNITA e o governo. Desde 2002 a esta parte, não existem em Angola, outras forças militares que não sejam estatais. Em Moçambique porém, a Renamo ficou com algumas forças residuais, ao abrigo dos acordos gerais de Roma de 1992. A verdade porém é que mais tarde soube-se que a Renamo escondeu parte da sua tropa e durante o conflito de 2012, houve algum recrutamento adicional. Desde 1992 que a imprensa nacional reporta sobre “descobertas” de esconderijos de armas e recolha de outros, incluindo o ataque e roubo ao quartel de armamento de Dondo, em 2013. Ao falarmos d