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A mostrar mensagens de março, 2009

Para que não seja cúmplice

Sobre o MDM de Daviz Simango Há dois assuntos que, apesar de suscitarem em mim um interesse especial, sempre receei comentá-los, pelo menos publicamente. O primeiro foi o processo eleitoral americano, que culminou com a eleição de Barack Obama. Pelo menos considero-me um dos que em Moçambique, acompanham de perto e de forma apaixonada a política americana estando deste modo, numa posição privilegiada para formar uma opinião a propósito. Porém não o fiz. O outro foi o processo eleitoral autárquico nacional e a reeleição de Daviz Simango. E já agora a formação do MDM. Sobre o último ponto, não resisti. Farei hoje o meu comentário que de certeza vai contra aquilo que muitos dos que publicamente se expressam esperam deste movimento. Para já, faço-o hoje por um motivo especial: Para que não seja cúmplice da história. I Sobre Daviz Simango e sua carreira Política Serei sucinto, apenas para aproveitar a oportunidade para felicitá-lo pelo sucesso alcançado nas últimas eleições municipai

"Estamos Numa Boa"

Ou, da necessidade de Verdadeiros e Sérios Assessores de Imprensa e Comunicação nos Ministérios. Este texto vem a propósito de um post que o meu amigo e ilustre blogger, Jonathan MacCarthy publicou lá vai aproximadamente uma semana. O post, com o título bem apelativo chama atenção às entidades do Ministério de Ciência e Tecnologia sobre um facto no mínimo bizarro e criminoso que vem se desenvolvendo desde o ano passado, girando em torno das 50 bolsas de estudo concedidas pelo Governo brasileiro ao governo moçambicano. Não farei bom resumo neste espaço, mas, para que fique registado eis o cerne: a) O Governo do Brasil concedeu 50 Bolsas de Estudo ao Governo Moçambicano b) O Governo aceitou (aliás, foi ele quem as pediu) moçambicano lançou um concurso, chamando a todos os interessados a concorrer c) Foram apurados ainda ano passado todos os cinquenta candidatos Porém.... d) A lista de apuramento final apenas saiu faz sensivelmente duas semanas, numa altura que apenas faltam escassos

Curiosidades de Accra, Ghana

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Estive recentemente (semana passada) em Accra, Ghana. Lá fui conhecendo uma e outra coisa. Mas ficou na retina e memória, duas coisas importantes: 1. Ghana, com mais de 50 anos de independência, continua a ser um país onde o debate de ideias, o espaço e debate públicos são bem vivos e saudáveis. Todos os seus 3+ canais televisivos iniciam as suas edições matinais com uma das seguintes rubricas: (a) revista de imprensa - Ghana tem mais de 30 jornais diários impressos, para além de electrónicos e um número que não me recordo de semanários. A maioria desses jornais tem sua própria gráfica para imprimir jornal e um domínio de internet independente; (b) programa matinal (breakfast show) onde debate-se o "estado da nação". Contráriamente ao nosso, o estado da nação ghanês "normalmente não está bom". Há sempre um e outro aspecto por melhorar ou aprimorar. O debate d este estado da nação , leva nada menos que 2-3 horas, com convidados de todos os sectores da sociedade. Pel