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A mostrar mensagens de novembro, 2008

Discriminação: Alemã ganha processo graças à Matemática, uma "estreia" no país

Berlim, 27 Nov (Lusa) - Uma alemã que pôs um processo por discriminação, por considerar ter sido lesada na sua carreira em razão do género, g anhou em tribunal na base de um cálculo de probabilidades , pela primeira vez na Alemanha. Esta alemã de 47 anos acusava o patrão de ter beneficiado um dos seus colegas masculinos com uma promoção para um cargo de direcção que ela também podia ocupar dada a sua competência e antiguidade, superior à do colega escolhido. Para o preenchimento do cargo, a empresa não solicitara a apresentação de candidaturas. Em apoio da sua argumentação, a queixosa fez uma análise matemática sustentada em cálculos de probabilidade. Esta análise demonstrou que havia apenas um por cento de hipóteses de todos os cargos de direcção de empresa - 16 no total - serem ocupados por homens unicamente contando apenas com a competência, e isto, apesar de o pessoal da empresa ser 85 por cento feminino. O tribunal de Trabalho de Berlim deu razão à queixosa, estimando

My advice to Michelle Obama: learn to like the back seat

Quem assim escreve é a esposa do ex primeiro-ministro britânico, Cherie Blair . Num artigo escrito para o The Times britânico, Cherie desdobra-se em conselhos não solicitados  a futura Primeira Dama dos Estados Unidos da América, Michelle. Curioso nisto é que ela a Cherie nunca foi primeira-dama de verdade pois, tal estatuto, no Reino Unido, é reservado ao Duque de Edinmburgo, Príncipe Filipe, marido da Rainha Elizabeth II. Dentre vários conselhos, Cherie diz a Michelle para que saiba asumir um papel secundário, bem como divir o fardo de responsabilidades sem interferir. E remata: saiba que não foi você que foi eleita . Conversa à parte, o que me levou a realçar esta carta nem foi a Michelle, muito menos a Cherie. Mas a mensagem, que acho que deveria se dirigir acima de tudo àlgumas primeiras-damas de presidentes africanos, que se comportam como autênticas vice-presidentes, a avaliar pela ostentação de poder e luxo por um lado e pouco trabalho, por outro.  1. Na Cimeira da UA que teve

Enquanto os outros votam

Eu tentarei perceber o seguinte: O que pensam os políticos quando se entregam à “causa justa” da nação ou do Município? Que matemáticas fazem eles, à sua vida e ao seu futuro? Que equações fazem para a possibilidade de vitória ou derrota, Captura e prisão perpétua? Porqê Mandela, após 27 anos de prisão, preferiu governar apenas 5 anos e deixou o resto para a “confusão" Mbeki/Zuma? E porquê Mugabe, após libertar o país na companhia dos outros, se apegou ao poder até de novo assistir a sua destruição? Há um debate aqui e aqui . Eu ainda não encontrei resposta para estas perguntas . Senão iria comentar. E já agora, aviso que não irei votar amanhã. Estas perguntas são suficientes para me ocupar todo o dia da qaurta-feira. Espero ter feito a melhor opção. Se não tiver, também não será o fim do Mundo. Tantos outros assim o farão. Até depois de amanhã. PS: Pessoalmente, nunca me interessaram estas autárquicas. Com tanta bandalhada do lado da oposição, está claro que o partido

Queixa e linchamento público: a nova estratégia de comunicação da LAMBDA (2)

Ou, afinal, Danilo da Silva ouviu dizer! É pela última vez que escrevo sobre esse tema. Apenas para fazer notar que na sequência da carta-denúncia-queixa feita pela LAMBDA contra a pessoa do Dr Diogo Milagre (cf: post anterior), este respondeu, declinando todas as acusações. A mesma aparece nos jornais electrónico de hoje, nomeadamente: Vertical e Tribuna Fax ,  A carta-resposta do Dr Milagre nega todos os pronunciamentos a ele imputados pela LAMBDA (diga-se, organização ainda em formação). Porém, ela não me surperende, muito menos o seu conteúdo, habituado que estou à forma sensacionalista de escrever e defender os direitos do Senhor Danilo da Silva.  O que na verdade estava a espera era que o Dr Milagre o processasse pelos danos morais causados; por ter proferido inverdades e por ter exposto na praça pública sem antes procurar informar-se sobre a verdade. Acho que não o fará, por falta de tempo, da mesma forma que eu não o fiz para não ser chamado de homófobo. Este país está muito ma