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A mostrar mensagens de agosto, 2019

Último dia dos preguiçosos: 30 de Agosto de 2019. Amanhã começa a campanha eleitoral.

A hora da verdade chegou. Há cinco anos que me preparo para este momento! Gloves are off now! Serão 45 dias de batalhas campais, impiedosas, de esmagar argumentos toscos e erguer estátuas de incompetência sobre as tumbas dos tombados em combate; 45 dias de debates temáticos mais profundos inspirados no nosso manifesto, o manifesto da Frelimo e do compromisso do nosso Presidente Filipe Nyusi. Serao 45 dias e não 46 ou 42. 45 dias de campanha eleitoral. A hora da verdade chegou. A hora de descer do muro e bater a estrada poeirenta ou alcatroada, bairro-a-bairro, zona-a-zona, de arbusto em arbusto, espalhando a boa mensagem, a mensagem da Frelimo e de Nyusi. Essencialmente o que faremos será nada mais que preparar as almas das pessoas para as surpresas agradáveis do próximo ciclo, abrir a caixa de pandora e expor tudo o que a Frelimo e seu candidato têm para os próximos cinco anos. Teremos como cajado o nosso passado e a nossa gloriosa obra. Não falaremos à toa. E não chegaremos com boch

OS TRAFULHAS

No princípio eram sete candidatos que iriam concorrer às Presidenciais. Ficaram três para trás, que não conseguiram suprir as irregularidades e o mínimo de assinaturas/proponentes válidos. Os excluídos foram Alice Mobota, Hélder Mendonça e Eugénio Estévão. Treze partidos quiseram concorrer, mas não conseguiram se quer submeter a documentação. São eles: 1. Partido de Reconciliação de Moçambique - PAREDE; 2. Coligação Aliança Democrática – CAD; 3. Partido para o Desenvolvimento de Moçambique – PDM; 4. Partido União Nacional Moçambicana - UNAMO; 5. Partido Congresso dos Democratas Unidos - CDU; 6. Partido Aliança Independente de Moçambique -ALIMO; 7. Frente Democrática Unida - UDF; 8. Movimento de Reconciliação de Moçambique - MRM; 9. Partido Central de Moçambique – PCM; 10. Partido de Solidariedade e Liberdade – PAZS; 11. Movimento Alternativo de Moçambique – MAMO; 12. Juntos pela Cidade – JPC; 13. Partido Popular Democrático Moçambique – PPD.

Existem semelhanças entre o PODEMOS e a dita JUNTA DA RENAMO

Semelhança 1: ambos não passam furacões fracassados. Começam como grandes movimentos alternativos e terminam em autêntico malogro. Semelhança 2: ambos têm por detrás, líderes cobardes que manietam os heróis tolos que depois de fracassados, desaparecem pelo ar como fumaça. Nunca darão a cara. Todos têm a mínima ideia do grupelho que estaria detrás do PODEMOS. Na hora certa, vestiram as máscaras e puseram à frente bobos que neste processo eleitoral mostraram a sua incompetência. Igualmente, estão a colocar Nyongo à frente de uma rebelião interna sem que eles, os verdadeiros obreiros desse furdunço deiam a cara. Terminarão da mesma forma. Semelhança 3: Ambos movimentos se fundam na necessidade de assegurar lugares cimeiros no processo sucessório. O PODEMOS é fruto de um grupo de ambiciosos da Frelimo enquanto a dita Junta Militar da Renamo é igualmente fruto de ambiciosos derrotados em sede do congresso da Renamo, que investiu Ossufo Momade à Presidência do Partido Renamo. Semelhança 4:

JOAQUIM CHISSANO E FILIPE NYUSI: ALGUMAS COINCIDÊNCIAS E CURIOSODADES

Joaquim Chissano e Filipe Nyusi são os únicos dois dos quatro Presidentes moçambicanos a conseguir trazer um Papa a Moçambique. Um trouxe-o em 1988 e outro agora, em 2019, 31 anos depois. Joaquim Chissano e Presidente Filipe Nyusi são signatários dos Acordos de Paz com a mesma Renamo. Um fê-lo em 1992 e outro agora, em 2019, 27 anos depois. Um ano depois de assumir a presidência, em 1987, Joaquim Chissano viajou à então União Soviética ao encontro do último presidente da união, Mikhail Gorbachev. No ano seguinte recebeu o Papa João Paulo II (1988) e, quatro anos depois, assinou o Acordo Geral de Paz em Roma. Num curioso sentido inverso, um ano depois de tomar o poder, em 2016, Filipe Nyusi iniciou conversações directas com Afonso Dhlakama. Quatro anos depois assina com a Renamo o Acordo de Paz e Reconciliação Nacional em Maputo; viaja a Rússia moderna ao encontro do seu homólogo Vladmir Putin, recebe Papa Francisco; tudo no mesmo ano de 2019. PS: Felicito o Sociedade Do Notícias que,

EXPONDO O SABOTADOR QUE NO PASSADO FUGIU DO #DDR E HOJE QUER REPETIR

De nome Mariano Nyongo, o actual cabecilha dos insurgentes da Renamo desertou das fileiras da Renamo em 1992 altura que à luz dos Acordos gerais de Paz de Roma, decorria o acantonamento das forças da Renamo para consequente desmobilização. Ele foi à sua casa e por isso nunca foi contemplado no processo de desmobilização. Nyongo não é pensionista por culpa própria. Fugiu da base onde foi dito para aguardar pela desmobilização. Até 1992, Mariano Nyongo ostentava a patente de SARGENTO, ESPECIALIDADE DE SABOTAGEM. Foi com esta patente que Nyongo viveu 22 anos em casa. Já que o que lhe move o sangue é sabotagem, volta a se juntar em 2014 numa das unidades militares que fazia o perímetro de segurança de Santunjira. Até aqui era um ilustre desconhecido e o falecido Afonso Dhlakama não lhe conhecia. Nyongo não faz parte dos soldados propositadamente reservados para guarnecer Dhlakama; aqueles 150 previstos no AGP. Não. Ele é “descoberto” por Afonso Dhlakama já nas vésperas da assinatura dos a

O combate à corrupção

O combate à corrupção não se faz com discursos bonitos e testas oleosas. Faz-se esmagando as cabeças das cobras e arrancando dos seus ventres o produto do roubo. Moçambique está a dar exemplos de como se faz. Não existe noite que não termine em aurora, por mais longa que seja.

NÃO CONFUNDIR MOVIMENTO COM PROGRESSO

Tudo o que consegui ver no vídeo mais badalado da noite anterior é de aldeões com fome e precisando de uma urgente ajuda humanitária. A Unicef pode já subir até Piro, Cheringoma, Província de Sofala para vacinar as crianças; a Cruz Vermelha e até INGC podem subir para abastecer os necessários nutrientes e subsídios alimentícios. Afinal, estamos em paz. Não se pode pensar em mais nada senão num programa de assistência humanitária de curto prazo, com vista a compensar aqueles aldeões de anos de privação. Tudo o resto que está a surgir não passa de problemas internos da Renamo que seguramente serão bem resolvidos. Mas para que isso seja possível, as autoridades devem agir na mobilização pública e na disponibilização de meios de sustento aos que necessitam. A linguagem de zanga e violência é própria de quem está consciente de que do outro lado da floresta abunda a fartura e querem também eles participar do regabofe. Eu olho na eleição desse indolente como um bom sinal. Nada caótico que li

Yaqub Sibindy, o traidor (o FREDO moçambicano)

Eu já desconfiava. Mas hoje tive certeza. No dia 21 de Agosto afirmei num post (encontre-no aqui) que durante a reunião do Nyongo e seus 70 amigos a que chamou Conferência, ele não parava de receber chamadas. Os jornalistas que cobriram o evento disseram-me. Outras fontes também disseram isso. Mas era longe de saber de quem exactamente vinham as tais chamadas. Hoje descobri pelo menos dois. O principal é o não menos falido político da nossa era: YAQUB SIBINDY. Ele ligava com insofismável insistência ao ponto de o próprio Nyongo ter que informar os presentes de que se tratava de assuntos familiares. Este moçambicano é quem até agora se sabe que vive instigado Nyongo para fazer reverter os acordos de Paz de Maputo. Como sempre, também está envolvido um português que se disponibiliza em apoiar na logística da desestabilização. Esse português, cujo nome ainda terei que revelar a qualquer altura, é quem instiga o Nyongo a sugerir adiamento das eleições. É o mesmo português que chama Dhlaka