EXPONDO O SABOTADOR QUE NO PASSADO FUGIU DO #DDR E HOJE QUER REPETIR
De nome Mariano Nyongo, o actual cabecilha dos insurgentes da Renamo desertou das fileiras da Renamo em 1992 altura que à luz dos Acordos gerais de Paz de Roma, decorria o acantonamento das forças da Renamo para consequente desmobilização. Ele foi à sua casa e por isso nunca foi contemplado no processo de desmobilização. Nyongo não é pensionista por culpa própria. Fugiu da base onde foi dito para aguardar pela desmobilização.
Até 1992, Mariano Nyongo ostentava a patente de SARGENTO, ESPECIALIDADE DE SABOTAGEM. Foi com esta patente que Nyongo viveu 22 anos em casa. Já que o que lhe move o sangue é sabotagem, volta a se juntar em 2014 numa das unidades militares que fazia o perímetro de segurança de Santunjira. Até aqui era um ilustre desconhecido e o falecido Afonso Dhlakama não lhe conhecia. Nyongo não faz parte dos soldados propositadamente reservados para guarnecer Dhlakama; aqueles 150 previstos no AGP. Não.
Ele é “descoberto” por Afonso Dhlakama já nas vésperas da assinatura dos acordos de cessação de hostilidades militares de 05 de Setembro de 2014, altura que foi contemplado na escolta de Dhlakama. Desde então, acompanhou Dhlakama para vários pontos incluindo a última viagem que terminou em Zimpinga, distrito de Gondola, Província de Manica, em 25 de Setembro de 2015.
Num momento em que as três equipas do DDR, sob orientação da Comissão dos Assuntos Militares estão no terreno, com os peritos internacionais, a percorrer o país nas unidades militares da RENAMO, para verificar as condições dos locais que cada unidade escolheu para servir de possível Centro de Acantonamento, Mariano Nyongo quer de novo, ficar de fora.
Mas desta vez ele vai desmobilizar SIM. O estado vai lhe dar as condições para recomeçar a sua vida em paz e com seus familiares. Para tal, ele próprio e aquele seu porta-voz, o Machava e TODOS guerrilheiros, já preencheram as fichas distribuídas pelas equipas do #DDR onde constam as suas necessidades de reintegração. Lá onde estão a realizar a tal “conferência”, na zona de Piro, é uma zona devidamente identificada onde estão aglomerados para efeitos de #DDR.
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