Dos factos 1-A batalha de Marracuene que teve lugar no dia 02 de Fevereiro de 1895 foi uma de uma série de combates que se deram no local, no âmbito da conquista portuguesa para a ocupção efectiva. Do ponto de vista português, essas batalhas eram conhecidas por Campanhas de Pacificação. Para os locais era resistência á ocupação portuguesa. 2-Na Batalha de Marracuene, as forças lideradas por Nwamatibyana, Zihlahla, Mahazule, Mulungu e Mavzaya perderam, em parte devido a: a) Superioridade bélica dos portugueses b) Traição dos Mavota e Matsolo, que cederam os portugueses para que usassem as suas regiões como posto avançado das suas forças e na fase decisiva, os Mavota guiaram as forças portuguesas rumo ao combate de Marracuene c) Indisciplina no seio dos guerreiros de Nwamatibyana e seus súbditos e d) Divisões no seio das chefaturas de então, que foram optimizadas pelos portugueses. Das Celebrações do Gwaza Muthini 1-A celebração desta data não é de todo original do Estado Moçambicano. U...
A última vez que escrevi sobre isto foi há três anos atrás. E hoje volto a insistir. A Praça dos Heróis Nacionais é o local onde se celebram as efemérides mais importantes do País. É o ponto mais importante e mais alto de todas as cerimónias oficiais de carácter histórico-cultural do nosso país. Nos 40 anos da nossa independência, a Praça tem recebido os filhos mais nobres deste país: tanto vivos como mortos, sendo os vivos em visita dos mortos. É lá onde repousam maior número dos heróis nacionais. Samora e Mondlane foram primeiro lá e depois seguiram para as suas terrais natais. [Mondlane foi antes enterrado em Tanzânia e depois seus restos mortais transladados a Maputo]. Agora que o Tenente-general José Moiane faleceu, foi declarado Herói e para lá foram seus restos mortais repousar. EU NÃO CONCORDO COM O TRATAMENTO QUE A PRAÇA DOS HERÓIS ESTÁ A TER POR PARTE DO ESTADO MOÇAMBICANO. A Praça dos Heróis não deve necessariamente ser um cemitério, para começar. A Praça dos Heróis d...
Mas antes devo dizer que grande parte do que hoje constitui alimentos básicos dos moçambicanos, seja do campo ou cidade, é resultado da cultura Inca e Asteca, da América do Sul; MILHO, MAPIRA, BATATA, MANDIOCA, TRIGO (médio oriente), Arroz (sudeste da Ásia) etc., incluindo a própria BOWA (ou TSEKE), que também ocorre na América latina e domesticada antes pelos INCAS e só depois pelos africanos. O TSEKE é considerado pelos nutricionistas como “superfood”, ou seja, superalimento, dadas as suas propriedades nutritivas. Ou seja, o que temos como “natural” é produto que vem de fora, resultado das trocas comerciais entre africanos e outros povos e, principalmente, com o advento da colonização da África. Até a CABRA (Irão), o PORCO (Grécia, Turquia e depois Egipto), a VACA e a GALINHA, são essencialmente espécies não-africanas. Regra geral, considere essas plantas e animais domesticados entre 7000 a 2.5 mil anos antes de cristo. Grosso-modo, o povoamento da África subsaariana acontece no pri...
Comentários