Prémio José Negrão para a Investigação Sócio-Económica

Tem sido hábito as pessoas chorarem pelos seus ente-queridos. Também é-nos habitual pessoas estranhas chorarem pelo finados sem que lhes tenham sido no mímimo, parentes seus, muito menos conhecidos. Isto, deve-se em larga medida ao desempenho destes enquanto vivos.
Aconteceu recentemente com a morte do Professor José Negrão. Quem não chorou? Todos os que lhe conheciam, amigos e colegas de serviço bem como estudantes. Eu também incluo-me, se bem que chorar lágrimas de crocodilo não signifique absolutamente nada para um momento tão triste para Moçambique e principalmente para os parentes directos.

Cá comigo, remoo-me com a ideia de que, quem de direito, deveria reconhecer personalidades desta índole na prática. Játem sido hábito secular por parte do Governo e demias decisores e poderosos, apressarem-se na elaboração de comunicados necrológicos bem como elogios fúnebres – onde ressaltam “as qualidades do homem que em vida se bateu pela causa do povo” - chegando até a pontificarem nas exéquias fúnebres, sempre que personalidades de reconhecido mérito finam.

Porém, o que me surpreende é que a avaliar pelos elogios, seria de esperar que após palavreado todo e a curto ou médio prazos, esses mesmos decisores fizessem algo que de facto fosse de encontro com o que dizem. Nada. Esquecem-se tão rapidamente...que nem mentecaptos.

E isto de fcato entristece-me, pois figuras desaparecem e nada se faz para perpetuar nem a sua memória, dedicação e coragem, muito menos encorajar a juventude remanescente a seguir aos ideais de finado.

O que fazer então para perpetuar o espírito investigativo de José Negrão?
Quanto a mim, a instituição de um PRÉMIO JOSÉ NEGRÃO PARA A INVESTIGAÇÃO SÓCIO-ECONÓMICA seria a melhor forma. Assim, as gerações presente e vindoura saberiam quem foi este home tão jovem que se foi, o que fez, quais eram os seus atributos e em que é que se dedicou ao longo da sua vida inteira.

Fica aqui uma ideia, um contributo.
Akele abraço.

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