Fazedores da Opinião pública de Moçambique II
Dando continuidade ao texto de ontem, quero aqui trazer mais três ou quatro elementos para análise. Dizia eu que as armas, o martelo, a estrela são legados socialistas que hoje são postos em causa, embora seus defensores ainda se esgrimam em defendê-los. De facto compreendo o espírito humano! Ninguém gosta de adminitir e dar o braço a torcer.
Foi da mesma forma que a guerra civil se prolongou por 16 inúteis anos. Havia pessoas dentro do Poder que juravam nuca conversar com Bandidos Armados, limitando-se em ver a guerra como uma agressão exterior. Na mesma lógica, aparecem eles a defender suas ideias, tentando “personificar” a ideia da mudança da bandeira e do emblema à Renamo, ou seja, tentando fazer-nos entender que quem deseja a alteração das cores e do emblema nacionais é a Renamo&União Eleitoral. Assim, já que a Renamo é o inimigo “cordial” de uma força política aparentemente poderosa, o debate ganha contornos confinados. E porque ninguém gosta de ser conotado como pertencente à nehuma destas forças, muita gente, que até teriam ideias mais actualizadas, se demitem do debate. Ficam os mesmos “calhaus” agarradíssimos aos microfones. A propósito, não me parece que os “nossos analistas” estejam neste momento a trabalhar! Estão sempre na Rádio Moçambique e na TV.
Dizia, com esta forma de ver as coisas sob prismas dualistas, posiciona-se assim de um lado os que concordam com a Frelimo, o NÃO à mudança e doutro os que concordam com a Renamo no SIM à mudança. Lamento o facto de este debate estar a ser levado à estes extremos.
Há uma verdade que é clara: a Frelimo foi quem aprovou a ideia da mudança da Bandeira e do Emblema nacionais na Assembleia da República. Afinal, a Renamo e seus amigos nunca estiveram em maioria que pusesse em causa as ideias da Frelimo. Mas há um pormenor: era na “era” do querido Joaquim Chissano, altura que imperava ainda um pouco do bom senso político.
Meus senhores, todo o processo foi preparado durante esse tempo, com Armando Guebuza Chefe da Bancada e depois Secretário Geral. Marcelino dos Santos também acompanhava o debate. Quando mudaram o Hino, os mais poderosos estavam todos vivos e bem continuam (que Deus lhes dêem longa vida).
O mais engraçado é que este debate começa exactamente com a subida de um Presidente e de um Governo que mais se parece com Partido-Estado que outra coisa. Aqui, o Camarada Presidente da República, Camarada Secretário Geral do partido Frelimo bem como o Camarada Presidente da Frelimo não diz nada, nem intervêm nisso!? Estranho, porque felizmente, se alguém, em representação de um Partido vai ao palanque e diz “essa comissão ad-hoc acaba hoje; já não existe e devemos reconhecer que cometemos erros em termos pensado nisso. A bandeira não é para ser mudada” é porque tem mandato para tal. E calha que os três importantes cargos deste país são ocupados pela mesma pessoa. Pensei que que fosse mais fácil saber a posição do Poder. Mas não, as coisas ainda continuam nebulosas. De onde vem o pensamento que nos infesta? Quem está contra a renovação Bandeira Naciona?
O FALSO ARGUMENTO ECONÓMICO
Tem se falado tanto que “em vez de se entreterem em mudar a bandeira, deviam antes ver os mais carenciados bem como dar prioridade aos demais males que enfermam a sociedade”. Verdade absoluta. Todavia, devemos saber que num estado de direito que se pretende, a responsabilidade de mudar ou não a bandeira nacional é da Assembleia da República. Portanto, se o orçamento dessa assesmbleia já foi aprovado, é porque as metas de desenvolvimento do país não serão afectados pelo dinheiro que será gasto neste processo, muito menos caso esse fosse drenado para, sei lá aonde. Falando de uma forma mais “corrupta” caso não vá avante a ideia da renovação da bandeira e do emblema, na mesma vão comer todo o dinheiro e não fariam o contrário, ou seja, drenar o dinheiro para a agricultura, por exemplo.
Alguém disse que a mudança da bandeira teria implicações graves para a economia. Este gênio contabilizou os selos, as bandeiras nas embaixadas exteriores, as facturas do estado, os tantos emblemas por fabricar, as vestes oficiais...e achou por bem não, porque traria muitos prejuízos financeiros; aliás, a nossa própria moeda tinha que também ser alterada. Pois bem meu caro, esta pessoa se esqueceu quanto se gastou na reprodução de fotografias do candidato vencedor, Armando Guebuza. Para a sua informação, uma fotografia de S.Excia Sr. Presidente da República não custa menos que 250 dólares americanos. E já imaginou quanto se gatsou para “repor” Chissano nos gabinetes? E os cartazes do novo Governo? Portanto, esse motivo é por demais, FRACO.
Por continuar...aliás, continua você leitor
Foi da mesma forma que a guerra civil se prolongou por 16 inúteis anos. Havia pessoas dentro do Poder que juravam nuca conversar com Bandidos Armados, limitando-se em ver a guerra como uma agressão exterior. Na mesma lógica, aparecem eles a defender suas ideias, tentando “personificar” a ideia da mudança da bandeira e do emblema à Renamo, ou seja, tentando fazer-nos entender que quem deseja a alteração das cores e do emblema nacionais é a Renamo&União Eleitoral. Assim, já que a Renamo é o inimigo “cordial” de uma força política aparentemente poderosa, o debate ganha contornos confinados. E porque ninguém gosta de ser conotado como pertencente à nehuma destas forças, muita gente, que até teriam ideias mais actualizadas, se demitem do debate. Ficam os mesmos “calhaus” agarradíssimos aos microfones. A propósito, não me parece que os “nossos analistas” estejam neste momento a trabalhar! Estão sempre na Rádio Moçambique e na TV.
Dizia, com esta forma de ver as coisas sob prismas dualistas, posiciona-se assim de um lado os que concordam com a Frelimo, o NÃO à mudança e doutro os que concordam com a Renamo no SIM à mudança. Lamento o facto de este debate estar a ser levado à estes extremos.
Há uma verdade que é clara: a Frelimo foi quem aprovou a ideia da mudança da Bandeira e do Emblema nacionais na Assembleia da República. Afinal, a Renamo e seus amigos nunca estiveram em maioria que pusesse em causa as ideias da Frelimo. Mas há um pormenor: era na “era” do querido Joaquim Chissano, altura que imperava ainda um pouco do bom senso político.
Meus senhores, todo o processo foi preparado durante esse tempo, com Armando Guebuza Chefe da Bancada e depois Secretário Geral. Marcelino dos Santos também acompanhava o debate. Quando mudaram o Hino, os mais poderosos estavam todos vivos e bem continuam (que Deus lhes dêem longa vida).
O mais engraçado é que este debate começa exactamente com a subida de um Presidente e de um Governo que mais se parece com Partido-Estado que outra coisa. Aqui, o Camarada Presidente da República, Camarada Secretário Geral do partido Frelimo bem como o Camarada Presidente da Frelimo não diz nada, nem intervêm nisso!? Estranho, porque felizmente, se alguém, em representação de um Partido vai ao palanque e diz “essa comissão ad-hoc acaba hoje; já não existe e devemos reconhecer que cometemos erros em termos pensado nisso. A bandeira não é para ser mudada” é porque tem mandato para tal. E calha que os três importantes cargos deste país são ocupados pela mesma pessoa. Pensei que que fosse mais fácil saber a posição do Poder. Mas não, as coisas ainda continuam nebulosas. De onde vem o pensamento que nos infesta? Quem está contra a renovação Bandeira Naciona?
O FALSO ARGUMENTO ECONÓMICO
Tem se falado tanto que “em vez de se entreterem em mudar a bandeira, deviam antes ver os mais carenciados bem como dar prioridade aos demais males que enfermam a sociedade”. Verdade absoluta. Todavia, devemos saber que num estado de direito que se pretende, a responsabilidade de mudar ou não a bandeira nacional é da Assembleia da República. Portanto, se o orçamento dessa assesmbleia já foi aprovado, é porque as metas de desenvolvimento do país não serão afectados pelo dinheiro que será gasto neste processo, muito menos caso esse fosse drenado para, sei lá aonde. Falando de uma forma mais “corrupta” caso não vá avante a ideia da renovação da bandeira e do emblema, na mesma vão comer todo o dinheiro e não fariam o contrário, ou seja, drenar o dinheiro para a agricultura, por exemplo.
Alguém disse que a mudança da bandeira teria implicações graves para a economia. Este gênio contabilizou os selos, as bandeiras nas embaixadas exteriores, as facturas do estado, os tantos emblemas por fabricar, as vestes oficiais...e achou por bem não, porque traria muitos prejuízos financeiros; aliás, a nossa própria moeda tinha que também ser alterada. Pois bem meu caro, esta pessoa se esqueceu quanto se gastou na reprodução de fotografias do candidato vencedor, Armando Guebuza. Para a sua informação, uma fotografia de S.Excia Sr. Presidente da República não custa menos que 250 dólares americanos. E já imaginou quanto se gatsou para “repor” Chissano nos gabinetes? E os cartazes do novo Governo? Portanto, esse motivo é por demais, FRACO.
Por continuar...aliás, continua você leitor
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