Vítimas da Saudade I
Hoje cabe-me a vez de comentar sobre a onda de contestação à alteração da Bandeira Nacional. Dizem que quem a fez foi Fanuel Mahluza, este desertor da Frelimo que não mereceu honras partidária aquando da sua recente morte.
Todavia, quem a fez ou não, não importa. O que importa neste momento é que muitos “analistas” estão cansados em dizer que a sua alteração é inútil e fútil. Verdade. Afinal, o que não é fútil neste país, desde que não vá de encontro com a ideia do Chefe? Nada.
Mas, como anteriormente teria escrito, acho que a Bandeira Nacional não passaria da moda, muito menos perderia a sua historicidade se fosse alterada.
A necessidade da sua alteração tem a ver com o momento e a interpretação dos novos desafios que se nos afiguram. Dizem os “entendidos” que a arma representa a luta contra o subdesenvolvimento e contra a invasão à nossa soberania!
Meus senhores, será a arma, o melhor símbolo para representar este tipo de luta nessa era de computadores; nessa era da globalização; nessa era em que a sua comercialização é posta em causa; nessa era em que tudo parece passar pelo diálogo e não pela Guerra, seja ela de que natureza for?
Será com lutas que se vencerá o desenvolvimeto ou com o trabalho?
Dizem que o martelo, a enxada, represantam o trabalho; instrumentos com os quais se combate à pobreza absoluta. Muito bem, ainda bem que concordo. Mas vamos na prática: há quanto tempo os nossos governos dizem que a agricultura é a base do desenvolvimento? Há trinta anos meus senhores; há trinta. E o que se tem dessa agricultura? Nada, aliás, só terra disposta à venda aos “investidores”, esses nossos novos colonizadores. Não seria tempo de, à laia de uma ruptura com o discurso político, introduzirmos novos símbolos que se adequam à essa realidade tão voraz quanto indomável?
Não se trata de retirar a veia frelimista da história de moçambique. Já disse antes que ela sempre será presente. Feliz ou infelizmente. Seja para quem a adora, seja para quem a odeia.
A Europa, a Asia e mesmo os EUA tiveram tempo de reverem as cores das suas bandeiras. Não se trata de seguidismo; trata-se sim da compreensão que eles tiveram do tempo; Clio, esse Deus Grego.
Portanto, àqueles que tanto estão contra essa ideia, e que infelizmente têem o microfone à disposição, tenho a lamentar pelo facto de serem vítimas da saudade. Procurem outros momentos e outros temas de modo a se livrarem desse mal. A saudade mata, principalmente quando o momento é indomável e ela incurável. Mediquem-se.
Todavia, quem a fez ou não, não importa. O que importa neste momento é que muitos “analistas” estão cansados em dizer que a sua alteração é inútil e fútil. Verdade. Afinal, o que não é fútil neste país, desde que não vá de encontro com a ideia do Chefe? Nada.
Mas, como anteriormente teria escrito, acho que a Bandeira Nacional não passaria da moda, muito menos perderia a sua historicidade se fosse alterada.
A necessidade da sua alteração tem a ver com o momento e a interpretação dos novos desafios que se nos afiguram. Dizem os “entendidos” que a arma representa a luta contra o subdesenvolvimento e contra a invasão à nossa soberania!
Meus senhores, será a arma, o melhor símbolo para representar este tipo de luta nessa era de computadores; nessa era da globalização; nessa era em que a sua comercialização é posta em causa; nessa era em que tudo parece passar pelo diálogo e não pela Guerra, seja ela de que natureza for?
Será com lutas que se vencerá o desenvolvimeto ou com o trabalho?
Dizem que o martelo, a enxada, represantam o trabalho; instrumentos com os quais se combate à pobreza absoluta. Muito bem, ainda bem que concordo. Mas vamos na prática: há quanto tempo os nossos governos dizem que a agricultura é a base do desenvolvimento? Há trinta anos meus senhores; há trinta. E o que se tem dessa agricultura? Nada, aliás, só terra disposta à venda aos “investidores”, esses nossos novos colonizadores. Não seria tempo de, à laia de uma ruptura com o discurso político, introduzirmos novos símbolos que se adequam à essa realidade tão voraz quanto indomável?
Não se trata de retirar a veia frelimista da história de moçambique. Já disse antes que ela sempre será presente. Feliz ou infelizmente. Seja para quem a adora, seja para quem a odeia.
A Europa, a Asia e mesmo os EUA tiveram tempo de reverem as cores das suas bandeiras. Não se trata de seguidismo; trata-se sim da compreensão que eles tiveram do tempo; Clio, esse Deus Grego.
Portanto, àqueles que tanto estão contra essa ideia, e que infelizmente têem o microfone à disposição, tenho a lamentar pelo facto de serem vítimas da saudade. Procurem outros momentos e outros temas de modo a se livrarem desse mal. A saudade mata, principalmente quando o momento é indomável e ela incurável. Mediquem-se.
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