Medicina Tradicional em áreas Urbanas

Peles de animais raros: dentre eles Pangolim (vide as maos)
Plumas de aves raras: dentre elas avestruz (ao pé da bacia)

Garrafeira de pó e outras soluçoes. Nao consegui descobrir nada!
A medicina tradicional desempenha um papel fundamental na sobrevivência de grande parte das populações em Moçambique. Por isso ela deve ser reconhecida. Disso ninguém tem dúvidas. E faria papel de palhaço de parasse por aqui.
Todavia, às vezes questiono-me sobre as razões que levam ao cada vez maior florescimento desse tipo de medicina nas cidades, onde o acesso aos hospitais é cada vez maior. Era de supor que, à medida que os serviços de saúde fossem alargando a sua rede à nível nacional menor seria o recurso à ela.
O que noto é exactamente o contrário. Noto cada vez maior simbiose e nalguns, casos, mestiçagem e coabitação entre as duas práticas. Alguém vai ao hospital e à tarde ao médico tradicional para o mesmo problema.
Noto também uma “luta” entre advogados da medicina dita biomédica e a “tradicional”. Enquanto uns (o Governo) trata da medicina tradicional como apêndice da moderna, criando para ela um gabinete próprio, estes reclamam um estatuto próprio e independente.
Porquê será que, apesar de tanta “difamação” à medicina tradicional esta continua a dar mostras claras do seu crescimento nas zonas urbanas?
Um dia, alguém teria dito que era pelo facto a medicina biomédica ser desencantanda (vide a propósito Carlos Serra em Desafios da Medicina Bernardiana; uma oração de sapiência proferida num ano que já me esqueci, aos estudantes e corpo docente da Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane

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