Arqueofuturista responde a Egídio Vaz
Breve Resposta a Egídio Vaz é o título que "arqueofuturista" escolheu para responder ao meu post video-resposta, por mim lançado ontem neste blogue, visando o crescente desrespeito aos imigrantes africanos que, para a Europa vão buscar outra sorte, um bloguista amigo, português, sentiu-se mal e respondeu-me.
Vale a pena ler este artigo. Visitem-no aqui, e leiam o artigo-resposta do arqueofutrista aqui.
Outro blogue para ver:
Máquina Zero
Vale a pena ler este artigo. Visitem-no aqui, e leiam o artigo-resposta do arqueofutrista aqui.
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Máquina Zero
Comentários
Creio que Miazura poderá entender as razões que estão po detrás da minha posição(compreender não significa necessariamente estar de acordo comigo.
Um abraço Moçambicano
Repare que não fulanizo a questão da imigração (ou como bem refere o meu amigo Miazuria, iminvasão), ou seja, não é meu intuito apontar o dedo acusador aos imigrantes africanos que para a Europa se dirigem para adquirir melhores condições de vida. O problema não reside no Toni de Luanda, no Zé da Guiné ou no Chico de Maputo, nem se esgota na imigração africana, pois tanto me oponho à imigração desregulada de africanos como de asiáticos, americanos ou mesmo de europeus, mas, dizia, o problema centra-se em todo um processo de cariz economicista, no qual as elites dirigente europeias são cumplíces, encarando os imigrantes ora como mão de obra escrava (produtores/consumidores), ora como potenciais eleitores(cálculo eleitoralista) em partidos de esquerda.
Ora, o cerne da questão está no facto de que estas populações migrantes estão a criar novos e múltiplos Kosovos, isto é, entram num país que não é o seu, estabelecem os seus próprios bairros, não se assimilam, e, pelo contrário, procuram impor os seus hábitos e costumes. Isto não pode ser tolerável, e estou certo de que se o mesmo se passa-se em Moçambique o Egídio Vaz também teria uma posição de enérgico rechaço de tal fenómeno.
O Multiculturalismo sempre existiu, aliás o exercício que ambos fazemos disso é demonstrativo, mas a imposição do multiculturalismo enquanto modelo societário, enquanto processo nivelador de povos e culturas, que conduz inevitavelmente à destruição tanto da cultura autóctone, como da cultura forânea, através de uma mistura forçada, não aceito, e creio que todos aqueles que verdadeiramente defendem a preservação dessa riqueza extraordinária que são as especificidades bio-culturais dos povos que compôem a humanidade não podem em caso algum defender, promover ou sequer compactuar com esse processo etnocída que é o multiculturalismo.
Receba um abraço sincero.
Nos, cá em moçambique,temos o mesmo problema: o dos nigerianos que, assim que chegam, casam-se com os moçambicanos e assim se mocambicanizam.
Economicamente, são os mais rápidos em desenvolver negócios em quiosques ou boutiques, ultrapassando em pouco tempo a destreza do indiano, essa figura secular.
Portanto, estamos no mesmo barco.
Todavia, a publicidade era apenas para chamar atenção aos outros; esse que confundem tudo.
A si e ao Miazura, vai o meu grande abraço.
Miguel
Cadaquem para a sua casa, de verdade??
Senhores, "Toda a terra é dos homes"
E disculpem, eu nao sou muito refinada.
Um demente tem somente um lugar e não é diante de um teclado, mas antes numa ala psiquiátrica de um hospital.
Um demente tem somente um lugar e não é diante de um teclado, mas antes numa ala psiquiátrica de um hospital."
Era isto que queria dizer na mensagem anterior. Com estes anormais não se debate nada. Aliás, é ver como procuram desesperadamente que alguém debata com eles, que alguém lhes dê conversa, e como se excitam eles a responder! No fundo, é quando alguma alma caridosa (o Egídio)lhes dá conversa que os vemos em pleno fulgor. São horas infindáveis de "debate", parágrafos infindáveis de palha e mais palha de propaganda "racialista" - porque é nisso que termina sempre esta merda, no argumento rácico, por mais que tentem dar a volta à coisa. E muito se orgulham as bestas de algo que lhes foi atribuído por um simples capricho da natureza, já que de pousco mais se podem orgulhar. Sobre um destes macacos, escreveu há uns anos o Rui Tavares no blogue Barnabé, num texto sugestivamente titulado "O orgulho que resta à nódoa", sobre um dos skinheads assassinos que organizou a primeira grande manifestação de nazis em Portugal, a propósito do célebre "arrastão" numa praia perto de Lisboa. Dizia ele assim:
«Um dos imbecis que está agora no Martim Moniz a manifestar-se contra os imigrantes diz que tem "orgulho em ser branco".
Claro que sim: quando não se pode ter orgulho em ser inteligente, em ter talento, em ter aumentado a sua cultura e educação, em ser boa pessoa, em ter-se aperfeiçoado, em ter ajudado pessoas, em ter feito o mundo melhor ou em ter sido um exemplo para os outros. Quando não se pode ter orgulho em ser apreciado por pessoas de proveniências e culturas diferentes, em ter estado num país estrangeiro, ter feito amigos e ter deixado saudades. Quando não se pode ter orgulho em saber cozinhar, falar, dançar, tocar um instrumento, pintar, amar e ser amado por uma pessoa que admiramos, trabalhar no duro, ter boa caligrafia, aprender um idioma, ser autor de um invento, conhecer a história do seu país, ter criado filhos e netos, ser um bom marceneiro, ou um bom professor, ou um bom servente de pedreiro. Quando não se pode ter orgulho em saber alinhar duas ideias, saber compreender uma única, ou em ter tido nenhuma.
Quando não se pode ter orgulho de nada, tem-se orgulho em "ser branco". É o que sobra ao destituído total. Também a nódoa no pano, coitada, deve ter orgulho em "ser nódoa", o buraco em "ser buraco", a bosta em "ser bosta".
No entanto, o que esse imbecil ainda não entendeu é que ele nem sequer teve responsabilidade em ser branco. É só branco por acaso.
Tem, de facto, muito pouco de que se orgulhar.»
O texto aplica-se perfeitamente a estas criaturas, e não há mais nada a dizer. E para os lusófonos que leiam esta mensagem e não conheçam a realidade portuguesa, não se deixem enganar pela quantidade furibunda de textos destas criaturas pela Net. Só aí se podem expressar, e à sua demência, com alguma liberdade. Cá na rua, vão direitinhos para a cadeia, que é onde em Portugal se coloca os criminosos.
Miguel
A minha posição em relação à este tema sempre foi a mesma,e, até certo ponto, concordando com o Arqueofuturista: precisam os políticos tomar sérias medidas para regula-la. E sem compromissos, nem rodeios. Para o bem da humanidade; para o bem dos povos.
Nao há força humana que deteña este processo. Para uma pessoa que atravessou o deserto do Sahara ou o Oceano tanto lhe tem um muro de 4, 5 6 ou 100 metros, se isso fosse possível.Que podem perder quando a sua vida nao vale nada? Nem USA é capaz de controlar o incesante fluxo. As barreiras sao um quimera. É mais: Europa necesita essa man de obra, somos deficitários demograficamente.
As águias negras das insignias das páginas que nos recomendas parécem-me aves de mal agoiro. A minha família foi vítima do fascismo. Nao podia imaginar que fosses afeccionado a essa fauna, mas enfim!
A si, o meu grande abraço e apreço.
A batalha continua.
Miguel
O fenómeno migracional é mexe com todos.
Os países donde as pessoas saem sofrem, da mesma forma que os países de acolhimento.
O meu pais sofreu e tem sofrido com esse fenómeno, desde 1907, altura em que o movimento migratório para África do sul foi pela primeira vez legislado.
Homens fortes, saudáveis partem para as minas de ouro, cana do açúcar, carvão e diamantes da África o sul. Deixam para trás mulheres, crianças e campos de cultivo, gado bovino e caprino bem como todos parentes da familia alargada.
De volta, após cinco anos,nada teem para partilhar: apenas um radio, dinheiro para construir uma cabana melhorada, mais dinheiro para terminar com os pagamentos relativos ao matrimonio e muitos filhos. Para RAS não pode voltar porque, debilitado que esta, nada mais pode fazer. Resta-lhe cultivar os campos, ate a morte.
O que quero dizer aqui é que nos movimentos migratórios não são bons em si. Nem os seus actores (migrantes), as vezes precisam de serem bem aconselhados antes de partirem. As vezes iludem-se, tentando buscar um mito el dorado e que, por fim, acaba em tragédia, como são os casos de vários naufrágios que acontecem na costa atlântica.
Os Estados africanos, esses, também deviam ter um papel muito importante nesse fenómeno. Acho que muitas vezes, o pais perde com a saída descontrolada de pessoas.
O CONTROLO DESSAS PESSOAS devia ser alvo de um escrutinio rigoroso bem como criterioso por parte dos estados dos emigrantes para dele tirarem proveito: QUAL TEM SIDO A REMESSA DOS EMIGRANTES Moçambicanos espalhados pelo Mundo para os cofres de Estado? Nenhum. E em relação a Guine Bissau, São Tome etc? E para os da Europa de Leste?
Portanto, quando me falam de migração, tenho comigo duas respostas:
- Por um lado, a critica para os que ostracizam os imigrantes, chegando a humilha-los em seus países-xenofobia;
-Por outro, defendendo maior cooperação e regulação dos assuntos relacionados com a imigração, de modo que ambos os países saiam beneficiados.
Infelizmente, isso não esta a acontecer. Verificamos mais imigração clandestina em relação a imigração controlada de gente.
Por hoje, paro por aqui.
Miguel
son galega e abála-me o corazón cando o digo, mas nao odeio a que é diferente a min, o meu sentido da identidade cultural é abrangente, nao excluinte. Centos de miles de galegos emigraron desde o século XIX ate há pouco. "Toda a terra é dos homes" é um verso de Rosalía de Castro dun dos poemas sobre a emigración: As viudas dos vivos e as viudas dos mortos.Na minha cultura há uma longa tradiçao sobre o tema. Se há emigrantes é por uma longa série de causas relacionadas co imperialismo e a inxustiza social. Agora ben,a estes novos camaradas fascistas de espíritu tan esportivo cuja camaraderia te tem cautivado importa-lhes um pito a justiza social, só utilizam a emigraçao para culpabilizá-la de todas as suas frustraçoes de uma maneira certamente demagógica como di Miguel. Como a ele sorprende-me, e escandaliza-me que en nome do clima tolerante e exquisitamente elegante que domina o teu blog declares que estas no mesmo barco. Es moi libre, mas tem conta que nese barco há uma câmara de gas. o fantástico e jovial sport dos camaradas fascistas dos anos 30 causou morte, tortura e humillaçao para moita gente. Eu recebi essa memória histórica e sou incapaz da mais mínima tolerância.
(eu estava a pensar que escrevia português!)
Ok Suroeste, estás! :))) Lamento a minha ignorância! Deve te ter parecido tão escandaloso como eu ir dizer a um brasileiro "Uau, sua língua parece o Português cara!" :))) Retrato-me! Abraços cá de Lisboa.
Miguel
Por este debate enriquecedor, um bem haja ao Egídio Vaz.
É ver, é ver - o que é realmente de ver, e está já bem à mostra, é que os cobardes imbecis da laia deste Miguel é que ficam desesperados como ele ficou ao constatarem que, apesar da sua inquisitorial campanha «antirra» de incitação ao ódio contra os Nacionalistas, há contudo nacionalistas portugueses que, sem permitirem a interferência da súcia «antirra», conseguem manter conversas civilizadas e cordiais com pessoas doutras raças que manifestem lucidez, uma vez que nenhum nacionalista racial inteligente nega às pessoas doutras raças a possibilidade de pensarem com coerência e inteligência.
Mas vejamos o que mais diz este aborto baboso de raiva impotente:
que alguém lhes dê conversa, e como se excitam eles a responder!
Olha, até usa pontos de exclamação, este mentecapto, e ainda fala da «excitação» dos outros, ahahahahh...
No fundo, é quando alguma alma caridosa (o Egídio)lhes dá conversa que os vemos em pleno fulgor.
E o fulgor dos «racistas» magoa realmente as vistas pouco habituadas à claridade dos ratos de esgoto como este Miguel...
São horas infindáveis de "debate",
Olha ele a pôr «debate» entre aspas, na tentativa idiota de deitar por terra a conversa civilizada e construtiva entre o Egídio Vaz, o Arqueofuturista e o Miazuria....
E muito se orgulham as bestas de algo que lhes foi atribuído por um simples capricho da natureza,
Curioso. É que também há negros que afirmam o seu orgulho rácico - o orgulho de serem negros.
E porquê?
Porque ter orgulho na sua raça não é evidentemente gabar-se de ser dessa raça como se isso fosse um feito.
Porque o orgulho, ao contrário do que pensam os tansos primários como o Miguel, não se limita a ser uma jactância pessoal por feitos, mas pode também incluir uma exaltação da sua própria gente, do valor da sua própria identidade e, no actual contexto, na firme determinação de a preservar, contra as intenções diluidoras e castradoras dos donos do Miguel.
Sucede entretanto que o Miguel, com a sua violência verbal dirigida ao orgulho branco, está evidentemente a insultar, mesmo que não queira, todos os negros que proclamam o seu orgulho em serem negros... o que será que esse alarve tem a dizer sobre isso?....
Mas há mais:
o Rui Tavares no blogue Barnabé, num texto sugestivamente titulado "O orgulho que resta à nódoa",
Pronto, o triste lacaio vai agora citar a cassete dum dos seus colegas de esgoto, é que não há pachorra para labrostes destes... ainda por cima o tal coleguinha de esgoto foi duramente rebatido nesse tal blogue, o Barnabé, precisamente nesse tópico.
E no fim do seu raivoso churrilho de insultos impotentes, diz o Miguel:
E para os lusófonos que leiam esta mensagem e não conheçam a realidade portuguesa, não se deixem enganar pela quantidade furibunda de textos destas criaturas pela Net. Só aí se podem expressar, e à sua demência, com alguma liberdade. Cá na rua, vão direitinhos para a cadeia, que é onde em Portugal se coloca os criminosos.
Ou seja, o Miguel, como autêntico cobarde eunuco da Nova Inquisição, o que queria era poder meter na prisão quem expressa ideias diferentes das dele. E ainda por cima gaba-se desse estado de coisas - é de tal modo destituído de seja o que for de parecido com dignidade que até se dá ao luxo de exaltar um estado de coisas em que existe delito de opinião, ou seja, criminalização de pensamento divergente.
E quer um infra-humano destes dar lições de ética seja a quem for?
Uma desgraça nunca vem só, e o Miguel, como é bom de ver, tem os defeitos todos - para além da sua já demonstrada mediocridade argumentativa (aliás, ele não só não argumentou como ainda por cima apelou ao boicote do debate), e da sua baixeza ética e completa falta de vergonha na cara, o Miguel demonstra igualmente que é pura e simplesmente saloio. Para ele, só se pode falar do que existe no seu quintal... o que na Europa sucede, e cada vez mais, não interessa aos Portugueses, mesmo que Portugal se localize na Europa, e mesmo que tudo o que na Europa sucede acabe por se reflectir em Portugal... e mesmo que, atenção, a comunidade islâmica continue a aumentar em Portugal e haja já uma parte dela que tem um comportamento no mínimo suspeito, como o próprio Egídio Vaz pôde constatar pela leitura do Máquina Zero. Enfim, uma verdadeira desgraça em forma de gente, este esquerdista.
Onde na penúltima mensagem se leu «churrilho» deverá ler-se «chorrilho».