Prognóstico: Moçambique nos próximos dez anos
Vão aqui algumas ideias soltas sobre o que acho que deverá ser o futuro da nossa política moçambicana nos próximos dez anos:
Eleições e Poder Político
1. A Frelimo irá dominar a Assembleia da República. Possivelmente terá a tão almejada fatia de leão: dois terços.
2. Consequentemente, a Renamo se reduzirá a meia dúzia de pessoas no parlamento, cumprindo-lhe o seu papel histórico de decorador político.
3. Os partidinhos do tipo PDD continuarão abraçados à certas organizazões ou coligações. Apenas os presidentes poderão ser vistos. Com a fome a apertar os umbigos dos "opostitores" acabarão, a maioria, por se entregar a Frelimo.
4. Contrariamente, poderemos ver um crescendo índice absentista às urnas. Provavelmente teremos trinta por cento de eleitores inscritos a votar, dos quais 60% o farão a favor da Frelimo.
5.O futuro da Renamo, aliás, de Afonso Dhlakama será decidido não nas próximas eleições, mas sim nas de 2014. Aqui, provavelmente teríamos um facto curioso. Guebuza já estará fora e teremos na Frelimo um novo candidato. Se Dhlakama aceitar deixar o cargo, então teremos umas eleições bem interessantes. Mesmo assim, acho difícil que o "pai" deixe o cargo tão já. Talvés em 2016, depois de perder as outras eleições com o novo candidato da Felimo. E, até lá, na verdade, faltarão-lhe forças (estofo) para andar. Estará de facto, velho. Poderá nessa condições deixar o poder.
6. Daviz Simango terá que suar na Beira, para ganhar as eleições. Provavelmente teremos as eleições autárquicas mais sujas na história de Moçambique, princpalmente an cidade da Beira.
7. A Frelimo, provavelmente não terá adversário no campo de confrontação de ideias e projectos políticos. Assim, a única boia de salvação que se me afiguura viável é a magistratura. A justiça tem a tendência de ser cada vez mais actuanete. O Tribunal Administrativo e o Conselho Constitucional parecem-se cada vez mais poderosos e "destemidos". Teremos que esperar a saída de Joaquim Madeira, para deixarmos de ter cidadãos acima da lei.
Amanhã há mais.
Eleições e Poder Político
1. A Frelimo irá dominar a Assembleia da República. Possivelmente terá a tão almejada fatia de leão: dois terços.
2. Consequentemente, a Renamo se reduzirá a meia dúzia de pessoas no parlamento, cumprindo-lhe o seu papel histórico de decorador político.
3. Os partidinhos do tipo PDD continuarão abraçados à certas organizazões ou coligações. Apenas os presidentes poderão ser vistos. Com a fome a apertar os umbigos dos "opostitores" acabarão, a maioria, por se entregar a Frelimo.
4. Contrariamente, poderemos ver um crescendo índice absentista às urnas. Provavelmente teremos trinta por cento de eleitores inscritos a votar, dos quais 60% o farão a favor da Frelimo.
5.O futuro da Renamo, aliás, de Afonso Dhlakama será decidido não nas próximas eleições, mas sim nas de 2014. Aqui, provavelmente teríamos um facto curioso. Guebuza já estará fora e teremos na Frelimo um novo candidato. Se Dhlakama aceitar deixar o cargo, então teremos umas eleições bem interessantes. Mesmo assim, acho difícil que o "pai" deixe o cargo tão já. Talvés em 2016, depois de perder as outras eleições com o novo candidato da Felimo. E, até lá, na verdade, faltarão-lhe forças (estofo) para andar. Estará de facto, velho. Poderá nessa condições deixar o poder.
6. Daviz Simango terá que suar na Beira, para ganhar as eleições. Provavelmente teremos as eleições autárquicas mais sujas na história de Moçambique, princpalmente an cidade da Beira.
7. A Frelimo, provavelmente não terá adversário no campo de confrontação de ideias e projectos políticos. Assim, a única boia de salvação que se me afiguura viável é a magistratura. A justiça tem a tendência de ser cada vez mais actuanete. O Tribunal Administrativo e o Conselho Constitucional parecem-se cada vez mais poderosos e "destemidos". Teremos que esperar a saída de Joaquim Madeira, para deixarmos de ter cidadãos acima da lei.
Amanhã há mais.
Comentários
individuais de mocambicanos.
O tribunal administrativo e o conselho constituicional sempre foram poderosos, por isso eles existem. e nao foi preciso mudar estas instituicoes para que elas poderosamento funcionarem, foi preciso despartidarizar os espacos de afirmacao e questionar a logicas dessas instituicoes. ja na era chissanista o tribunal administrativo produzia relatorios " picantes" e ninguem saiu em solidariedade, o PGR foi a na abertura da guebuziana a AR e levou tanta "porrada" da bancada da frelimo do que da Renamo, e desta ultima vez nao aconteceu o mesmo. sao fenomenos que precisamos estudar, porque foi assim? o que mudou no espaco instituicional mocambicano?