Vilas do Milênio ou Soluções-aspirina?
Anda um programa financiado pelas Nações Unidas chamado Vilas do Milénio, cujo mentor e ideólogo é o economista Jeffrey Sachs, Director do Earth Institute.
Sachs, por tanto se indignar com a probreza mundial, pensou e bem, que o problema principal desta residia na falta do dinheiro e maior investimento em áreas sociais por forma a tirar as pessoas das armadilhas da pobreza, poverty traps, em Inglês.
Por isso, num gigantesco projecto, aplaudido pelas Nações Unidas, criaram-se algumas vilas, onde, com o dinheiro das NU e outras organizações, se irá verter tanto dinheiro na construção de infraestruturas básicas como centros de saúde, escolas para todos, estradas e tudo o que um paraíso pode oferecer. O objectivo é repor a dignidade humana à vida das pessoas por forma a que sozinhas, possam trabalhar e reerguerem-se.
A premira vila a ser estabelecida em África é a vila de Sauri, Kenya. Cá entre nós, apenas um talhão foi delimitado, em Gaza, com pompa e circunstância.
Mas o medo porem é: e se o projecto chegar ao fim? Como é que as pessoas poderão continuar a viver como estavam? Qual é a sustentabilidade desse projecto a longo prazo? Como é que Sachs acha que se poderá replicar a sua experiência pelo planeta pobre? Donde virão mais recursos para financiar tais projectos?
Estas e outras questões estão reflectidas no blog do Dani Rodrik, Professor de Economia da John Kennedy School of Government-Havardy University.
Eu, AQUI, defendo, em vez de Vilas do Milênio, PAÍSES DO MOLÊNIO. Que haja dinheiro para isso, para partilhar. Siga aqui o debate, em Inglês. Leia este texto de Samir Amin.
Sachs, por tanto se indignar com a probreza mundial, pensou e bem, que o problema principal desta residia na falta do dinheiro e maior investimento em áreas sociais por forma a tirar as pessoas das armadilhas da pobreza, poverty traps, em Inglês.
Por isso, num gigantesco projecto, aplaudido pelas Nações Unidas, criaram-se algumas vilas, onde, com o dinheiro das NU e outras organizações, se irá verter tanto dinheiro na construção de infraestruturas básicas como centros de saúde, escolas para todos, estradas e tudo o que um paraíso pode oferecer. O objectivo é repor a dignidade humana à vida das pessoas por forma a que sozinhas, possam trabalhar e reerguerem-se.
A premira vila a ser estabelecida em África é a vila de Sauri, Kenya. Cá entre nós, apenas um talhão foi delimitado, em Gaza, com pompa e circunstância.
Mas o medo porem é: e se o projecto chegar ao fim? Como é que as pessoas poderão continuar a viver como estavam? Qual é a sustentabilidade desse projecto a longo prazo? Como é que Sachs acha que se poderá replicar a sua experiência pelo planeta pobre? Donde virão mais recursos para financiar tais projectos?
Estas e outras questões estão reflectidas no blog do Dani Rodrik, Professor de Economia da John Kennedy School of Government-Havardy University.
Eu, AQUI, defendo, em vez de Vilas do Milênio, PAÍSES DO MOLÊNIO. Que haja dinheiro para isso, para partilhar. Siga aqui o debate, em Inglês. Leia este texto de Samir Amin.
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