De volta ou a voltar
Disse que voltaria em Agosto. Cá estou, se bem que ainda de forma tímida. Como poderão ver, mudei de nome do Blog, mas não do seu url. Já não se chama Ideias de Moçambique, o blogue, mas o título que podem ver. Deverão de certeza perguntar as razões para tal mudança. Mas a resposta está ainda por vir nas próximas postagens. Quero através deste gesto, agradecer a todos que puderam aguardar-me pelo regresso. De facto, a minha ausência, o meu silêncio, constituíram um grande momento de aprendizagem. Espero partilhar convosco essa experiência.
A todos, muito obrigado e estamos juntos. Para terminar, quero exigir do Professor Macamo, o Meu Prémio Mó Ibrahimo, por ter saído e regressado a blogosfera sem que fosse necessário pagar o resgate.
A todos, muito obrigado e estamos juntos. Para terminar, quero exigir do Professor Macamo, o Meu Prémio Mó Ibrahimo, por ter saído e regressado a blogosfera sem que fosse necessário pagar o resgate.
Quero também agradecer à todos bloggers pensantes que me alimentara a alma, com seus comentários e análises ao longo dos 12 meses do meu silêncio. Quero ainda pedir desculpas aos amigos que sempre me beliscaram por ter faltado a palavra em relaçào à data do reinício do blog.
A todos, peço-vos tempo para descansar, limpar e reorganizar o meu blog e retomar com todas energias necessárias.
Chego num momento muito importante da nossa esfera pública: um momento em que nós os jovens estamos a tomar o poder, principlamente no campo político, académico-intelectual e no das ideias, aliás novas ideias. E este fenómeno é perceptível se prestarmos atenção por um lado, ao debate e troca de ideias que se desenvolvem na esfera pública, onde os principais protagonistas são jovens; não importa de que cor ou filiação e por outro às reacções de alguma ala gerontocrata, que ainda aspira ter em suas mãos o poder e os recursos de poder por um período indeterminado.
Só que para já, diga-se, estão a perder o recurso de poder mui precioso; a pedra de toque para qualquer sistema: o poder da voz; de ideias e do pensamento. prometo elaborar esta assunção brevemente.
Comentários
E' salutar te-lo de volta a blogosfera...numa altura em que muitos de nos nos ausentamos da esfera publica (redimime et misereri)...o regresso de uma das consciencias mais vivas e vivazes da blogosfera certamente nos despertara do sono profundo.
bem-vindo de volta a selva da civilizacao web 2.0,
aquele abraco patricio, Milton Machel
Explica l� bem isso de anestesia e amn�sia na mesma panela de press�o chamada pol�tica � mo�ambicana?
J� agora, falando de anestesia e amn�sia, que achaste da entrevista ao Pa�s do Camarada JV, o piloto-aviador e guardi�o dos segredos mais tenebrosos do "Ancien Regime"?
H� dias conversava com um colega de trabalho, sobre como ler Barnab� Lucas Nkomo (Uria Simango - Um Homem Uma Causa), Jacinto Veloso (Memorias em Voo Rasante) e Jo�o Cabrita (A Morte de Samora Machel) e fazer uma interpreta�o (n�o dos factos, porque ainda n�o explicados cabalmente) de um fio condutor que nos ajude a compreender o que fomos e o que realmente somos...tanto mais que a nossa historiografia ainda � crua de "verdades hist�ricas"...
N�o sei se leste o que disse Rui Baltazar a prop�sito da homenagem a Domingos Arouca sobre a constru�o dos nossos her�is (curiosamente, parece me que o Presidente Guebuza e alguns frelimistas de primeira linha prestam-se a reconhecer publicamente o heroicismo de Arouca...mas ser� que o elevar�o a tal?)
E, com o retorno ao cerimonial de resgate guebuziano de figuras como John Issa e outros, e a comemora�o de Matchedje/1968...acho mesmo bem a prop�sito reflectir sobre os processos anestesia, amn�sia e mnem�nica em que a nossa hist�ria politicamente motivada se vem metamorfoseando...
Parece-me que de anestesia e amn�sia todos mo�ambicanos temos tido um pouco nesta nossa constru�o...
Eg�dio, saca l� da tua "Caixa de Ferramentas do Historiador" j� agora pra me dizer o que vem a ser tudo isto!
Aquele abra�o, Milton Machel
Explica lá bem isso de anestesia e amnésia na mesma panela de pressão chamada política à moçambicana?
Já agora, falando de anestesia e amnésia, que achaste da entrevista ao País do Camarada JV, o piloto-aviador e guardião dos segredos mais tenebrosos do "Ancien Regime"?
Há dias conversava com um colega de trabalho, sobre como ler Barnabé Lucas Nkomo (Uria Simango - Um Homem Uma Causa), Jacinto Veloso (Memorias em Voo Rasante) e João Cabrita (A Morte de Samora Machel) e fazer uma interpretação (não dos factos, porque ainda não explicados cabalmente) de um fio condutor que nos ajude a compreender o que fomos e o que realmente somos...tanto mais que a nossa historiografia ainda é crua de "verdades históricas"...
Não sei se leste o que disse Rui Baltazar a propósito da homenagem a Domingos Arouca sobre a construção dos nossos heróis (curiosamente, parece me que o Presidente Guebuza e alguns frelimistas de primeira linha prestam-se a reconhecer publicamente o heroicismo de Arouca...mas será que o elevarão a tal?)
E, com o retorno ao cerimonial de resgate guebuziano de figuras como John Issa e outros, e a comemoração de Matchedje/1968...acho mesmo bem a propósito reflectir sobre os processos anestesia, amnésia e mnemónica em que a nossa história politicamente motivada se vem metamorfoseando...
Parece-me que de anestesia e amnésia todos moçambicanos temos tido um pouco nesta nossa construção...
Egídio, saca lá da tua "Caixa de Ferramentas do Historiador" já agora pra me dizer o que vem a ser tudo isto!
Aquele abraço, Milton Machel
Explica l� bem isso de anestesia e amn�sia na mesma panela de press�o chamada pol�tica � mo�ambicana?
J� agora, falando de anestesia e amn�sia, que achaste da entrevista ao Pa�s do Camarada JV, o piloto-aviador e guardi�o dos segredos mais tenebrosos do "Ancien Regime"?
H� dias conversava com um colega de trabalho, sobre como ler Barnab� Lucas Nkomo (Uria Simango - Um Homem Uma Causa), Jacinto Veloso (Memorias em Voo Rasante) e Jo�o Cabrita (A Morte de Samora Machel) e fazer uma interpreta�o (n�o dos factos, porque ainda n�o explicados cabalmente) de um fio condutor que nos ajude a compreender o que fomos e o que realmente somos...tanto mais que a nossa historiografia ainda � crua de "verdades hist�ricas"...
N�o sei se leste o que disse Rui Baltazar a prop�sito da homenagem a Domingos Arouca sobre a constru�o dos nossos her�is (curiosamente, parece me que o Presidente Guebuza e alguns frelimistas de primeira linha prestam-se a reconhecer publicamente o heroicismo de Arouca...mas ser� que o elevar�o a tal?)
E, com o retorno ao cerimonial de resgate guebuziano de figuras como John Issa e outros, e a comemora�o de Matchedje/1968...acho mesmo bem a prop�sito reflectir sobre os processos anestesia, amn�sia e mnem�nica em que a nossa hist�ria politicamente motivada se vem metamorfoseando...
Parece-me que de anestesia e amn�sia todos mo�ambicanos temos tido um pouco nesta nossa constru�o...
Eg�dio, saca l� da tua "Caixa de Ferramentas do Historiador" j� agora pra me dizer o que vem a ser tudo isto!
Aquele abra�o, Milton Machel
Quer um outro exemplo? Leia o cabeçalho do blog.
Mas voltarei, não se preocupe.
Seria uma blasfemia nao reconhecer a sua ausencia neste forum. Apesar de me sentir privilegiado porque sente tive oportunidade de lhe ouvir a "surdina". Nao gostei de nos teres baralhado ao criares um novo sitio ou coisa igual. Desafio-te a completares na integra analise sobre a Revolucao Verde, gostei imenso da premissa, sobre o processo em si e os campos agricolas que sao visitados? Enquanto os Mestres Frescos falam dos seus titulos, V.Excia mostra e expoe ideias, Parabens Vaz. Estamos Juntos. N. Inacio
Seria uma blasfemia nao reconhecer a sua ausencia neste forum. Apesar de me sentir privilegiado porque sente tive oportunidade de lhe ouvir a "surdina". Nao gostei de nos teres baralhado ao criares um novo sitio ou coisa igual. Desafio-te a completares na integra analise sobre a Revolucao Verde, gostei imenso da premissa, sobre o processo em si e os campos agricolas que sao visitados? Enquanto os Mestres Frescos falam dos seus titulos, V.Excia mostra e expoe ideias, Parabens Vaz. Estamos Juntos.
PS: ESCREVO NO DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE, DIA EM QUE ME LEMBRO QUE COMO VOCE SO EXISTE VOCE APESAR DE ESTAR CONSCIENTE QUE SO A COSCIENCIA CRITICA PODERA NOS LEVAR A0 DESENVOLVIMENTO. JOVENS "SURGE ET AMBULA"
N. Inacio