A mesma seriedade que exigimos dos governantes, exige-se também aos mandatários da oposição em órgãos do Estado.
Em todos processos eleitorais a oposição reclamou em órgãos apropriados mas viu seus recursos chumbados liminarmente. Ou seja, a maioria destas reclamações nem se quer foi objecto de análise porque ora submetidas fora do tempo, ora não observaram as fases prévias. Aconteceu em 1999, 2004, 2009 e 2014. Mesma história. E, como cereja no topo do bolo, quando necessário, teve sempre uma mãozinha de talento disposta a votar a favor da trama. Recordo a façanha e o papel do falecido Francisco Machambisse ao ter submetido tarde a reclamação da Renamo em 2004, Raúl Domingos acusado de pedir dinheiro para si e para Dhlakama em 1999 em vez de negociar a partilha do poder ou já agora, Salomão Moyana, acusado de ter traido quem lhe mandou para CNE, votando a favor da Renamo.
Em todos processos eleitorais a oposição depara-se com o mesmo dilema dos seus membros: (IN)DISCIPLINA. Enquanto membros enviados pela Frelimo votam consoante a vontade do mandante, os da oposição ainda se dão ao luxo de "pensar consoante a sua consciência", atrasar na submisão do expediente ou aceitar cunhas e suborno. Foi assim desde 1994.
Quando não estão a fazer nenhuma das três coisas, estão na maior Paz, gozando efuzivamente das benesses e viajando ao sabor do poder. Fiscalização que é boa , nada. Desde que este processo começou, não ouvi nada sério vindo dos partidos políticos da oposição em relação a (a) organização das eleições, (b) cadernos eleitorais, (c) adjudicação da empresa que fabricou os boletins de votos, (d) auditoria do software de tabulação de votos ou (e) mecanismos anti-fraude.
É que tanto a fraude como a vitória preparam-se, organizam-se. Ora, para consentir a derrota, basta fazer uma coisa só: NADA.
A mesma seriedade que exigimos dos governantes, exige-se também aos mandatários da oposição em órgãos do Estado. A missão deles é mesmo defender os interesses de seus mandantes. E o interesse de seus mandantes é garantir eleições limpas e credíveis.
Em todos processos eleitorais a oposição depara-se com o mesmo dilema dos seus membros: (IN)DISCIPLINA. Enquanto membros enviados pela Frelimo votam consoante a vontade do mandante, os da oposição ainda se dão ao luxo de "pensar consoante a sua consciência", atrasar na submisão do expediente ou aceitar cunhas e suborno. Foi assim desde 1994.
Quando não estão a fazer nenhuma das três coisas, estão na maior Paz, gozando efuzivamente das benesses e viajando ao sabor do poder. Fiscalização que é boa , nada. Desde que este processo começou, não ouvi nada sério vindo dos partidos políticos da oposição em relação a (a) organização das eleições, (b) cadernos eleitorais, (c) adjudicação da empresa que fabricou os boletins de votos, (d) auditoria do software de tabulação de votos ou (e) mecanismos anti-fraude.
É que tanto a fraude como a vitória preparam-se, organizam-se. Ora, para consentir a derrota, basta fazer uma coisa só: NADA.
A mesma seriedade que exigimos dos governantes, exige-se também aos mandatários da oposição em órgãos do Estado. A missão deles é mesmo defender os interesses de seus mandantes. E o interesse de seus mandantes é garantir eleições limpas e credíveis.
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