Depois da "tia" São...Agora foi a vez de Almeida Tambara. Ou,

Prognóstico Político: Moçambique nos próximos dez anos III
Depois de Maria da Conceição Frechaut, membro do PDD ter deixado o Partido para se aliar a Frelimo na Beira, coube recentemente a vez de Almeida Tambara, ou Tadeu Maia, pseudónimo que usara aquando da sua estadia naquele partido.
Eu já tinha feito um progóstico sobre o futuro da maioria dos partidos políticos emergentes. Dizia eu que, com o cada vez aperto ao cerco sobre membros e simpatizantes de partidos da oposição, tendo como consequência a privação da sua capacidade de poder se reproduzirem material e financeiramente, teriamos ainda este ano, mais deserções no seio dos partidos da oposição. Foi neste post.
Almeida Tambara, sabe-se, é um empresário. Aliás, proprietário de alguns bens e dalguns negócios. Barcos de pesca, camião, e mais coisas. Mas os seus negócios não andam em Chimoio. Está parado. Enfrenta dificuldades para tudo. Os barcos de pesca que se encontram em Vilanculos ou Inhassoro, há muito que carecem de uma manutenção; aliás reparação. Não tem dinheiro. Ninguém quer "bancá-lo". Tambara continuaria a não ser bancável, se teimasse em continuar no PDD. O mesmo pode se dizer em relação ao Matique, chefe dos serviços de documentação da UEM, antigo membro da Renamo, que se apresentou publicamente a Frelimo.
Maria da Conceição Frechaut, também até pouco antes da sua apresentação, era desempregada. Com família por sustentar, não mais podia fazer, senão entregar-se a Frelimo, em troca de um emprego no Ministério da Mulher e Coordenação da Acção Social ou coisa parecida. Começou por rescidnir o seu cargo na Comissão Política do PDD e terminou no palanque da Frelimo, apresentando-se como uma filha pródiga...que regressa à casa.
Yá Qub Sibindy, foi mais original: Não podendo arranjar emprego, optou por fazer uma "oposição construtiva", tendo para tal, criado o sua Fundação Contra a Pobreza, Governo e Parlamento Sombra, com objectivo de ajudar o governo na materialização dos seus propósitos. E como recompensa, beneficiou-se de um Estágio no congresso da Frelimo, onde teve o direito de uso da palavra.
O que nos falta: uma Renamo no parlamento, Afonso Dhlakama, Raúl Domingos, Ya Qub Sibindy, António Palange, Máximo Dias, etc. De partido não se deve falar.
Sobre o discurso dos desertores pouco se pode comentar: não passa de pura recitação de uma minuta previamente elaborada, para ser lida em público. E as razões das deserções não são políticas. São sociais e económicas.

Comentários

Laurentina disse…
Lá como cá a coisa esta para durar como as pilhas duracell...são uma corja de salafrários corruptos .
Fogo!!!

beijão grande
Egidio Vaz disse…
Ainda espero pelo pior. Temo a Estatização da Frelimo e Frelimozação do Estado.

Mensagens populares deste blogue

Gwaza Muthini, na forma como a conhecemos hoje é um BLUFF HISTÓRICO.

Três opiniões diferentes sobre o TSEKE

Guias de Marcha